Falar sobre ESG é rever uma construção estratégica de conceitos presentes nos debates do Fórum Econômico Mundial e da ONU há décadas.
Práticas de ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança) proporcionam uma visão muito mais ampla das empresas, sendo também uma forma eficiente de avaliação de risco. O mercado financeiro já estava acostumado a olhar a governança, mas a análise de risco ficou mais completa neste modelo.
Afinal, riscos de graves acidentes, trabalho infantil na cadeia de fornecedores e mudança no padrão de consumo, dentre outros, são considerados numa análise ESG.
E esse assunto vem sendo discutido na Europa, Estados Unidos e Japão há pelo menos seis anos, enquanto no Brasil começou a ganhar relevância no ano passado, seja no âmbito dos negócios em geral ou entre bancos, corretoras e gestoras de investimento. Fato é que tanto no exterior como aqui, o ESG se tornou um fenômeno de peso indiscutível.
Um exemplo recente, focado no S do ESG?
Na primeira semana de agosto de 2021, a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos aprovou uma proposta da Nasdaq para que as empresas listadas tenham diversidade nos conselhos de administração, com ao menos dois membros que representem grupos de minorias, ou expliquem por que não o fazem.
No Brasil ainda não há medida semelhante, mas nos últimos quatro anos a B3 trabalha para melhorar a diversidade nacional e motivar mudanças no mercado.
O fato é que os investidores passaram a priorizar e direcionar seus investimentos para empresas que tenham compromissos com o ESG e essa demanda acelerou a implementação de práticas de ESG nos planejamentos estratégicos, modelos de governança e gestão de negócios.
(Professora do curso Programas de Gestão Estratégica ESG e Materialidade da Pitecg)
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