Um estudo publicado pela Revista Veja, em abril deste ano, intitulado “A nova face dos negócios – O impacto do ESG no ambiente empresarial, no consumo e nas finanças”, afirma que o aumento da visibilidade de questões relacionadas a assédio, discriminação e tratamento impróprio de equipes é uma consequência do aumento da diversidade nas empresas.
E se os conflitos sobre diferenças surgem, mudanças culturais e comportamentais corporativas passam a ser necessárias. Longe de serem taxadas de “mimimi” de grupos minorizados, as questões relacionadas ao bem-estar e à saúde mental das equipes ganham cada vez mais destaque e vão efetivamente fazendo parte das agendas estratégicas das organizações, de todo porte.
Com mais de 210 milhões de habitantes, somos um país de evidentes contrastes e, por isso mesmo, desigual em termos de oportunidades equânimes e de inclusão das minorias que compõem os principais pilares do tema diversidade: gênero, etnias, pessoas com deficiência, religião, orientação sexual e gerações (ou ageismo).
Tratar da inclusão, capacitação e integração de um time plural dentro das empresas é criar uma ambiência ideal de relacionamentos positivos e respeitosos entre os diferentes stakeholders. O resultado é a atração e retenção de talentos que vão integrar o capital intelectual dessas organizações, gerando – obviamente – um retorno financeiro efetivo e um impacto positivo à reputação e à disposição de consumo de marcas que se mostram preocupadas com essa agenda.
Se na Europa, Estados Unidos e Japão há pelo menos 6 anos fala-se de ESG, no Brasil, essa discussão só ganhou força a partir de 2020, com a pandemia. Os dados de fevereiro deste ano sobre investimento ESG apontam que o patrimônio líquido dos fundos na categoria “sustentabilidade e governança” era o dobro de um ano atrás. Apenas no 1º bimestre de 2021, a captação líquida desses fundos teve um crescimento de 787% em relação ao mesmo período do ano anterior. Só no primeiro trimestre de 2021, foram 26 emissões de títulos sustentáveis empresariais no país, frente a 38 emissões no ano inteiro de 2020,
E por quê?
Porque hoje os consumidores estão mais antenados, interessados e exigindo que as empresas adotem práticas sustentáveis e também que se comprometam do ponto de vista ético e de inclusão social. É pressão social na veia! Os consumidores não serão mais benevolentes com empresas que apenas “parecem responsáveis”, com ações do tipo “greenwash” ou “pink money. É preciso “ser verdadeiramente responsável”.
(Professora do curso ESG de Responsabilidade Social, Inclusão e Diversidade)
É para tratar dessas questões que convidamos gestores e lideranças de todas as organizações para participarem do curso Responsabilidade Social, Inclusão e Diversidade, no módulo Formação de Lideranças, oferecido pela Pitecg. Esse curso têm duração de 24 horas, é customizado para atender aos desafios do seu negócio e ministrado pela professora Neide Lúcia de Almeida.
Lidar com questões relacionadas ao “S”, na sigla ESG, é garantia de retorno efetivo à sociedade e, consequentemente, às organizações. É hora da sua empresa investir nesta agenda!
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